quarta-feira, 15 de junho de 2016

Brincadeiras de Origem Africana

1. Brincadeiras de Atenção


Terra-mar (Moçambique) - Uma longa reta deve ser riscada no chão. De um lado se escreve “Terra” e do outro “Mar”. No início todas as crianças podem ficar no lado da terra. Ao ouvirem: mar! Todos devem pular para o lado do mar. Ao ouvirem: terra! Pulam para o lado da terra. Quem pular para o lado errado sai. O último a permanecer sem errar vence.

Fogo na montanha (Tanzania) - Escolha um líder. Os jogadores pensam em uma “palavra-chave”, como “barco”, por exemplo. Todos os jogadores ficam de costas. O líder grita “Fogo na montanha!” e
todos os jogadores pulam e respondem “Fogo!”, mas permanecem de costas. Então o líder grita “Fogo no rio!” os jogadores respondem “Fogo”, mas não pulam. O líder tenta imaginar vários lugares
diferentes para o fogo e sempre os jogadores respondem “fogo” sem pular. Só pulam ao comando “fogo na montanha”. O líder pode dizer a palavra-chave a qualquer momento, como parte de uma frase, tipo “fogo no barco azul”. Quando a palavra-chave for dita todos os jogadores devem pular e virar para frente gritando “fogo”. Quem errar os movimentos sai do jogo. O último sem errar vence. Pegue o Bastão (Egito) – É necessária uma vara para cada jogador. Os jogadores formam um grande círculo. O objetivo é pegar o bastão mais próximo à sua direita antes de cair. Estes devem manter suas varas na vertical e a frente, com uma ponta tocando o chão. O dirigente grita a palavra "trocar". Todo mundo deixa sua vara equilibrada e corre para a próxima à sua direita e tenta pegá-la antes que ela caia no chão. Se um jogador não consegue pegar a vara antes que caia ele está fora do jogo e deve levar o seu bastão. O último a permanecer sem errar vence.

2. Brincadeiras de Correr

Mamba (África do Sul): Marque e estabeleça os limites.Todos devem permanecer dentro dos limites. Escolha um jogador para ser a mamba (cobra). A cobra corre ao redor da área marcada e tenta apanhar os outros. Quando um jogador é pego, ele segura sobre os ombros ou a cintura do jogador que representa a cobra e assim sucessivamente. Somente o primeiro jogador (a cabeça da serpente) pode pegar outras pessoas. Os outros jogadores do corpo podem ajudar não permitindo que os adversários passem, pois estes não podem passar pelo corpo da serpente. O último que não foi pego vence.

Da Ga (Gana e Nigéria): Da Ga significa "jiboia". Risque um quadrado ou retângulo que será a "Casa da Cobra". Escolha um jogador para ficar dentro e ser "a Serpente". Todos os outros jogadores devem ficar próximos à linha do quadrado. A cobra tenta tocar nos jogadores. Se tocado, o jogador junta-se a cobra no interior do quadrado. De mãos dadas e usando apenas a mão livre eles tentam tocar outros jogadores. O último que não foi pego vence.


Pegue a Cauda (Nigéria): Os jogadores se dividem em equipes. Cada equipe forma uma fila segurando pelo ombro ou cintura. O último jogador coloca um lenço no bolso ou no cinto. A primeira pessoa na linha comanda a equipe na perseguição e tenta pegar uma 'cauda' de outra equipe. Ganha quem pegar mais lenços. Se for apenas duas equipes ganha quem pegar primeiro.

3. Brincadeiras de Força


Pengo Pengo (Uganda): Há dois líderes. Cada criança, por sua vez vai até os líderes e estes a pedem para escolher entre carne e arroz ou azul e verde. Após a escolha da criança esta vai para trás do líder que representa a sua escolha. Depois que todas as crianças escolherem, estas formam uma fila atrás do seu líder agarradas pelas mãos ou cintura. Os lideres, segurando as mãos um do outro, iniciam um cabo de guerra. Ganha quem arrastar o líder da equipe adversária.

4. Brincadeiras de Saltar



Saltando o feijão (Nigéria): Escolha um jogador para girar uma corda no chão. Este será o “balancador” e os outros jogadores formarão um círculo em torno dele. Este balança a corda perto do chão e os jogadores devem pular para não serem atingidos pela corda. Caso isto aconteça o jogador estará fora do jogo. O jogo continua até que haja apenas um jogador o qual será o vencedor.

Divirtam-se!!! 

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Literatura Africana: Filmes que recomendo



Filmes que recomendo que retratem a África ou que exemplifiquem sua literatura:

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Hotel Rwanda (no Brasil e em Portugal, Hotel Ruanda) é um filme de 2004 dirigido por Terry George e estrelado por Don Cheadle, Nick Nolte, Joaquin Phoenix, Desmond Dube e Sophie Okonedo. O filme relata a história real de Paul Rusesabagina, que foi capaz de salvar a vida de 1268 pessoas durante o genocídio de Ruanda em 1994.

A história se passa em Kigali, capital da Ruanda em 1994, no que ficou conhecido por Genocídio de Ruanda. Paul Rusesabagina (Don Cheadle) é gerente do Hotel des Mille Collines, propriedade da empresa belga Sabena. Relata um período de aumento da tensão entre a maioria hutu e a minoria tutsi, duas etnias de um mesmo povo que ninguém sabe diferenciar uma da outra a não ser pelos documentos. Tudo começa quando o presidente de Ruanda morre em um atentado após assinar um acordo de paz. Imediatamente os hutus entram em guerra aos tutsis, dando início a matança de tutsis. Neste instante, Paul tenta proteger sua família, mas com iminente massacre generalizado, compra favores para proteger seus vizinhos que haviam pedido abrigo em sua casa na primeira noite de atrocidades. Com a continuidade da tensão e mortes de governantes, os turistas partem enquanto que no hotel, aumentam a quantidade de vítimas que procuram abrigo e proteção (forças do EUA) fazem a segurança do mais novo "hotel de refugiados".



O Último Rei da Escócia é um filme inglês de 2006, do gênero drama histórico, dirigido por Kevin Macdonald. O filme é baseado no livro de Giles Foden sobre o militar Idi Amin Dada, ditador de Uganda entre 1971 a 1979, após um golpe de Estado. A história, apesar de ser baseada em fatos verídicos, é contada através da perspectiva de um fictício médico escocês. O médico recém-formado Nicholas Carrigan resolve se aventurar pelo mundo em busca de novas experiências. O destino escolhido é Uganda, país localizado na região central da África. Lá, o médico reside em uma pequena cidade, servindo o hospital principal. O presidente do país, Idi Amin, sofre uma pequena lesão nas mãos enquanto visita a cidade. Por acaso, o médico requisitado para socorre-lo é Carrigan,que acaba por prestar socorro ao presidente. A partir disso, Amin propõe a ele que se torne seu médico pessoal. Relutante, Nicholas aceita a proposta. Durante seu mandato, o médico se torna também seu amigo e conselheiro, participando de reuniões e representando o presidente em algumas ocasiões. Devido a algumas situações, ao decorrer do tempo Nicholas descobre que Amin não é quem parecia ser. 



Kiriku ou Kiriku e a Feiticeira é um longa-metragem de animação franco-belga de 1998 dirigido por Michel Ocelot. O filme retrata uma lenda africana, em que um recém-nascido superdotado que sabe falar, andar e correr muito rápido se incumbe de salvar a sua aldeia de Karabá, uma feiticeira terrível que deu fim a todos os guerreiros da aldeia, secou a sua fonte d'água e roubou todo o ouro das mulheres. Kiriku é tratado de forma ambígua pelas pessoas de sua aldeia, por ser um bebê, é desprezado pelos mais velhos quando tenta ajudá-los, porém, quando realiza atos heróicos, suas façanhas são muito comemoradas, embora logo em seguida voltem a desprezá-lo. Apenas a sua mãe lhe trata de acordo com sua inteligência.



Durante os anos 1970, na África do Sul, acontece o Apartheid. Nesse contexto, uma jovem estudante negra chamada Sarafina (Leleti Khumalo) é mais interessada em garotos do que em direitos civis. Só que quando sua brilhante professora Mary Masembuko (Whoopi Goldberg) ensina aos alunos sobre a opressão sofrida pelos africanos negros, Sarafina adquire uma consciência política sobre a sua realidade. Ao lado de seus colegas, ela organiza um levante, com direito a números musicais, para abrir os olhos dos demais em relação às restrições impostas pelo governo.



Este filme é uma biografia que relembra o percurso de Nelson Mandela (Idris Elba) desde a sua infância, em um meio rural, até a eleição democrática ao cargo de presidente da República da África do Sul.



A história é baseada no livro Playing the Enemy: Nelson Mandela and the Game That Made a Nation de John Carlin e na conquista da Copa do Mundo de Rugby de 1995 pela Seleção Sul-Africana de Rugby, organizada no país após o desmantelamento do apartheid. Freeman e Damon são, respectivamente, o presidente sul-africano Nelson Mandela e François Pienaar, o capitão da equipe de rugby union sul africano, os Springboks.

Em 11 de Fevereiro de 1990, Nelson Mandela é libertado da prisão de Victor Verster, depois de 27 anos passados ​​na prisão. Quatro anos depois, Mandela é eleito para ser o primeiro presidente negro da África do Sul. Sua presidência enfrenta enormes desafios na era pós-Apartheid, incluindo a pobreza galopante e o crime. Mandela está particularmente preocupado com as divisões raciais entre negros e brancos sul-africanos, que podem levar à violência. A má vontade que ambos os grupos mantêm uns com os outros é vista até mesmo em sua própria equipe de segurança, onde as relações entre os oficiais brancos já estabelecidos, que havia guardado antecessores de Mandela, e as adições de negros do CNA para o destacamento de segurança, são frias e marcada por desconfiança mútua.

Ao atender a um jogo dos Springboks, a equipe do país da união do rugby, Mandela reconhece que os negros no estádio torcem contra seu time em casa, como o time de sua nação representa-se preconceito e apartheid em suas mentes. Ele observa que ele fez o mesmo enquanto estava preso em Robben Island. Sabendo que a África do Sul está pronta para sediar a Copa do Mundo de Rugby de 1995 no período de um ano, Mandela convence uma reunião do recém dominado por negros Comitê Sul-Africano de Esportes a apoiar os Springboks. Em seguida, ele se reúne com o capitão da equipe de rugby Springboks, François Pienaar (Matt Damon), e sugere que uma vitória dos Springboks na Copa do Mundo irá unir e inspirar a nação. Mandela também compartilha com Pienaar um poema, "Invictus", que o inspirou durante seu tempo na prisão. Mal sabiam os eventos marcantes na história da África do Sul que viriam a ocorrer. 

Não esqueçam de comprar a pipoca, e bom filme.

Literatura Africana: Livros que Recomendo

Aqui são alguns livros que eu recomendo que falam e retratam a África:


Lendas da África - Júlio Emílio Braz

O livro mostra fábulas tipicamente africanas para leitores de todo mundo. Nas histórias, o autor mostra um pouco do folclore africano, além de passar valores do "tempo em que os animais ainda falavam" para as crianças.



Meu avô, um escriba - Cesar Guelli

A história se passa na África, mais precisamente no Egito. O pequeno Tatu é neto de um escriba. A convivência com o avô permitirá ao menino aprender cálculos, a ter contato com tradições mais antigas de seu país e a se preparar para também ser um escriba um dia.





O livro de Lelê - Valéria

Lelê não gosta do que vê - de onde vem tantos cachinhos? Ela vive a se perguntar. E essa resposta ela encontra num livro, em que descobre sua história e a beleza da herança africana

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Bia na África - Ricardo Dreguer

Um passeio pelo Egito - Pirâmides, múmias e a influência árabe. Um passeio pelo Quênia - Conhecendo um lugar muito especial. Morando um ano em Angola - Origens e costumes de nossos antepassados, que vieram como escravos para o Brasil.

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Avódezanove e o segredo do soviético - Ondjaki

A PraiaDoBispo é um bairro tranquilo de Luanda - o VelhoPescador cuida de sua rede, o VendedorDeGasolina espera um cliente que nunca chega, AvóAgnette e AvóCatarina conversam com a vizinha e ralham com os miúdos. As obras de um mausoléu, porém, transformam e ameaçam o cotidiano - soldados soviéticos comandam os trabalhos de construção do monumento, e o projeto de revitalização do local ameaça desalojar os moradores. As crianças da PraiaDoBispo assistem a tudo com seus olhos inocentes mas agudos, e divertem-se com as brincadeiras de rua e com a presença extravagante dos estrangeiros. Elas começam a desconfiar que os 'lagostas azuis', como chamam os soviéticos, podem estar tramando algo confidencial. Mas o segredo do soviético pode ter a ver com outras coisas - a enorme quantidade de sal grosso encontrada no depósito da construção, os pássaros de plumagens coloridas mantidos presos em gaiolas ou a dinamite estocada nos barracões do canteiro das obras.


NUM TRONCO DE IROKO VI A IÚNA CANTAR - Erika Balbino

Num tronco de Iroko vi a lúna cantar - Erika Balbino

Os irmãos Cosme, Damião e o pequeno e levado Doum descobrem a capoeira nos encontros com Pererê, a índia Potyra e outros seres lendários da cultura cabocla, negra e indígena. Com os gêmeos Ira e Iraê e a inseparável cobrinha, vão ao encontro do grande guerreiro Guarini, ou Ogum Rompe Mata, capaz de ajudá-los a combater Arokô e aqueles que fizeram a Mãe Terra tremer. A batalha é árdua e a estratégia deve ser poderosa.

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O mar que banha a ilha de Goré - Kiusam de Oliveira 

Descendente de africanos, Kika é uma menina brasileira que volta para o continente dos seus ancestrais para visitar a Ilha de Goré. Lá ela conhece Laith, garotinho senegalês de 13 anos e guia turístico da ilha. Juntos, começam a entender a importância da história afro-brasileira para ajudar na inclusão do negro e toda a sua rica cultura inserida no imaginário brasileiro.

A Preferida do Rei

A preferida do Rei - Toni Brandão

Marisa era uma moça linda que vivia em uma aldeia e que só queria se casar quando se apaixonasse por alguém. Mas os costumes da região e a proposta de casamento do Rei vão forçar Marisa a abandonar seu sonho. Esta bela história da coleção Afro-Brasileira é contada tradicionalmente há muitas gerações na região de Moçambique, de onde vieram para o Brasil, trazidos como escravos, os povos que falavam o banto. Informações curiosidades e detalhes da influência desse povo na cultura brasileira são encontrados nas páginas finais do livro.

Boa Leitura.