sexta-feira, 10 de junho de 2016

Literatura Africana: Filmes que recomendo



Filmes que recomendo que retratem a África ou que exemplifiquem sua literatura:

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Hotel Rwanda (no Brasil e em Portugal, Hotel Ruanda) é um filme de 2004 dirigido por Terry George e estrelado por Don Cheadle, Nick Nolte, Joaquin Phoenix, Desmond Dube e Sophie Okonedo. O filme relata a história real de Paul Rusesabagina, que foi capaz de salvar a vida de 1268 pessoas durante o genocídio de Ruanda em 1994.

A história se passa em Kigali, capital da Ruanda em 1994, no que ficou conhecido por Genocídio de Ruanda. Paul Rusesabagina (Don Cheadle) é gerente do Hotel des Mille Collines, propriedade da empresa belga Sabena. Relata um período de aumento da tensão entre a maioria hutu e a minoria tutsi, duas etnias de um mesmo povo que ninguém sabe diferenciar uma da outra a não ser pelos documentos. Tudo começa quando o presidente de Ruanda morre em um atentado após assinar um acordo de paz. Imediatamente os hutus entram em guerra aos tutsis, dando início a matança de tutsis. Neste instante, Paul tenta proteger sua família, mas com iminente massacre generalizado, compra favores para proteger seus vizinhos que haviam pedido abrigo em sua casa na primeira noite de atrocidades. Com a continuidade da tensão e mortes de governantes, os turistas partem enquanto que no hotel, aumentam a quantidade de vítimas que procuram abrigo e proteção (forças do EUA) fazem a segurança do mais novo "hotel de refugiados".



O Último Rei da Escócia é um filme inglês de 2006, do gênero drama histórico, dirigido por Kevin Macdonald. O filme é baseado no livro de Giles Foden sobre o militar Idi Amin Dada, ditador de Uganda entre 1971 a 1979, após um golpe de Estado. A história, apesar de ser baseada em fatos verídicos, é contada através da perspectiva de um fictício médico escocês. O médico recém-formado Nicholas Carrigan resolve se aventurar pelo mundo em busca de novas experiências. O destino escolhido é Uganda, país localizado na região central da África. Lá, o médico reside em uma pequena cidade, servindo o hospital principal. O presidente do país, Idi Amin, sofre uma pequena lesão nas mãos enquanto visita a cidade. Por acaso, o médico requisitado para socorre-lo é Carrigan,que acaba por prestar socorro ao presidente. A partir disso, Amin propõe a ele que se torne seu médico pessoal. Relutante, Nicholas aceita a proposta. Durante seu mandato, o médico se torna também seu amigo e conselheiro, participando de reuniões e representando o presidente em algumas ocasiões. Devido a algumas situações, ao decorrer do tempo Nicholas descobre que Amin não é quem parecia ser. 



Kiriku ou Kiriku e a Feiticeira é um longa-metragem de animação franco-belga de 1998 dirigido por Michel Ocelot. O filme retrata uma lenda africana, em que um recém-nascido superdotado que sabe falar, andar e correr muito rápido se incumbe de salvar a sua aldeia de Karabá, uma feiticeira terrível que deu fim a todos os guerreiros da aldeia, secou a sua fonte d'água e roubou todo o ouro das mulheres. Kiriku é tratado de forma ambígua pelas pessoas de sua aldeia, por ser um bebê, é desprezado pelos mais velhos quando tenta ajudá-los, porém, quando realiza atos heróicos, suas façanhas são muito comemoradas, embora logo em seguida voltem a desprezá-lo. Apenas a sua mãe lhe trata de acordo com sua inteligência.



Durante os anos 1970, na África do Sul, acontece o Apartheid. Nesse contexto, uma jovem estudante negra chamada Sarafina (Leleti Khumalo) é mais interessada em garotos do que em direitos civis. Só que quando sua brilhante professora Mary Masembuko (Whoopi Goldberg) ensina aos alunos sobre a opressão sofrida pelos africanos negros, Sarafina adquire uma consciência política sobre a sua realidade. Ao lado de seus colegas, ela organiza um levante, com direito a números musicais, para abrir os olhos dos demais em relação às restrições impostas pelo governo.



Este filme é uma biografia que relembra o percurso de Nelson Mandela (Idris Elba) desde a sua infância, em um meio rural, até a eleição democrática ao cargo de presidente da República da África do Sul.



A história é baseada no livro Playing the Enemy: Nelson Mandela and the Game That Made a Nation de John Carlin e na conquista da Copa do Mundo de Rugby de 1995 pela Seleção Sul-Africana de Rugby, organizada no país após o desmantelamento do apartheid. Freeman e Damon são, respectivamente, o presidente sul-africano Nelson Mandela e François Pienaar, o capitão da equipe de rugby union sul africano, os Springboks.

Em 11 de Fevereiro de 1990, Nelson Mandela é libertado da prisão de Victor Verster, depois de 27 anos passados ​​na prisão. Quatro anos depois, Mandela é eleito para ser o primeiro presidente negro da África do Sul. Sua presidência enfrenta enormes desafios na era pós-Apartheid, incluindo a pobreza galopante e o crime. Mandela está particularmente preocupado com as divisões raciais entre negros e brancos sul-africanos, que podem levar à violência. A má vontade que ambos os grupos mantêm uns com os outros é vista até mesmo em sua própria equipe de segurança, onde as relações entre os oficiais brancos já estabelecidos, que havia guardado antecessores de Mandela, e as adições de negros do CNA para o destacamento de segurança, são frias e marcada por desconfiança mútua.

Ao atender a um jogo dos Springboks, a equipe do país da união do rugby, Mandela reconhece que os negros no estádio torcem contra seu time em casa, como o time de sua nação representa-se preconceito e apartheid em suas mentes. Ele observa que ele fez o mesmo enquanto estava preso em Robben Island. Sabendo que a África do Sul está pronta para sediar a Copa do Mundo de Rugby de 1995 no período de um ano, Mandela convence uma reunião do recém dominado por negros Comitê Sul-Africano de Esportes a apoiar os Springboks. Em seguida, ele se reúne com o capitão da equipe de rugby Springboks, François Pienaar (Matt Damon), e sugere que uma vitória dos Springboks na Copa do Mundo irá unir e inspirar a nação. Mandela também compartilha com Pienaar um poema, "Invictus", que o inspirou durante seu tempo na prisão. Mal sabiam os eventos marcantes na história da África do Sul que viriam a ocorrer. 

Não esqueçam de comprar a pipoca, e bom filme.

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