Como tema do meu primeiro post do meu blog, eu irei falar sobre Literatura Africana.
A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada a cultura brasileira, uma vez pela religião e dentre outros costumes, mesmo sabendo-se que o primeiro contato na época do descobrimento não tenha sido satisfatório devido a escravidão.
A literatura africana não tem recebido a devida atenção merecida por sua importância cultural. Ela tem se manifestado nos diversos idiomas que fazem parte da sua teia linguística do continente africano. Essa literatura se enraíza principalmente no movimento negritude, que para quem não conhece, este é o tema de maior análise dos formadores de opinião de escritores africanos. Negritude tem como fundamento fazer com que o africano olhe para dentro de si, dentro da sua cultura, sua raiz, como um resgate intelectual dentro da sua história.
Dizer hoje em dia que existem raças humanas implica em demonstrar a existência de grupos distintos possuidores de traços comuns entre si e de particularidades que não se encontram em nenhum outro grupo. Claro que existe diferenças físicas visíveis: cor de pele, dos olhos, textura dos cabelos, mas hoje sabemos que o patrimônio genético das 3 raças: negra, indígena e portuguesa (formação do povo brasileiro) é extremamente próximo.
As primeiras obras literárias de quem se tem notícia são frutos dos portugueses, os primeiros a iniciarem uma rota de exploração alcançando a África. Em sua maioria são crônicas,poemas e escritos de registros das impressões ao chegar continente povoado por pessoas de cores e trejeitos diferentes dos europeus. As obras datam o começo do século XV e são apelidados de literatura do descobrimento.
Começam a aparecer os primeiros poetas e romancistas que ambientam suas tramas no continente do Sol e a peregrinação em busca de água e terras férteis. Nesta fase o homem foi o centro da obra e suas andanças pelo novo mundo desconhecido, a África, berço da humanidade.
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